sexta-feira, 17 de maio de 2024

Proteção às famílias contra Sodoma e Gomorra

O vereador Rogério Amorim fala sobre seu projeto de lei criando o selo Family Friend, que será destinado a locais bons para a família

Um tema que hoje, no Brasil, está cada vez mais em voga é o das clivagens sociais e políticas – algo que é simplificado pela mídia com o termo “polarização”. A mesma mídia que divide a polarização entre “esquerda democrática” e “extrema-direita fascista ditatorial”. Sim, porque para a nossa mídia, quem não está completamente submisso ao lulopetismo só pode ser um aprendiz de ditador. Cabe a nós, no entanto, seguir em frente, defendendo os valores em que acreditamos, que são a Fé em Jesus Cristo, a Família e a Liberdade.

Sodoma e Gomorra em chamas, quadro de Jacob de Wet II, 1680, foto: Daderot

O progressismo de esquerda, no entanto, desrespeita todos os conceitos de clivagem – pois impõem ditatorialmente todos os valores que considero estapafúrdios. Vejam bem: não sou contra que a sra Madonna Ciccone faça um show repleto de lascívia e luxúria, e se ela acha que simular que está com a cara no traseiro de um outro artista é algo bonito, vá em frente. Mas que não obrigue as famílias a presenciar tal constrangimento. E no caso em tela, foi praticamente o que aconteceu: ao fim de um Jornal Nacional, visto por milhões de famílias, a âncora anunciou com toda pompa que a TV iria transmitir ao vivo o show de Madonna.

As famílias que, desavisadas, permitiram que crianças ficassem na sala, tiveram o constrangimento de depois ter que explicar o motivo de tanta nudez e cenas de sexo simulado (assim espero). Com efeito, se as pessoas querem praticar sodomia, sejam livres – mas nos deem a liberdade de escolher se queremos que nossos filhos assistam. E não se trata aqui de homofobia: igualmente rejeito que crianças assistam a cenas de sexo entre homem e mulher.

Percebi então que nossa sociedade, devido ao esquerdismo, está sujeita a promover tal momento de contrariedade a todo instante. O progressismo não respeita as clivagens naturais de nossa sociedade – o que nos permite chamar isso de totalitarismo. E veja, o que estou escrevendo aqui no Diário do Rio é algo que a própria sociologia já deu subsídios para comprovar – a partir da teoria de clivagens sociais e políticas desenvolvida em 1967 pelos americanos Seymour Martin Lipset e Stein Rokkan.

[Aparecido rasga o verbo] Sacada de um passo

Aparecido Raimundo de Souza

NO “ÂMAGO” do meu coração, moram muitas e muitas histórias não contadas, menos ainda escritas ou divulgadas. Também é nele que residem, em teto cativo, os sonhos desfeitos e as esperanças renovadoras. Principalmente as renovadoras. Por conta disso, é o “âmago” do meu coração, um lugar sagrado, onde o silêncio fala mais alto que mil palavras. Cada batida, amplia a sua linha de ação em socorro às minhas mazelas e necessidades mais prementes. Desta forma, cada pancada ressoa forte com ecos de memórias passadas, contudo, sem jogar para longe ou sem tirar da minha beira, o foco da paz tranquilizadora que me sustenta. 

Ao lado, igualmente escondido na minha alma (num lugar que somente eu tenho acesso), as lágrimas arfam de pasmo e quando resolvem brotar, agem em comum acordo num gesto franqueador com o meu estado de espírito. Instauram, para tanto, uma variante de acesso restrita. Com isto, carregam mais sorrisos que tristezas. Cada uma que rola, rosto abaixo, leva na sua partida, como uma força mítica, a doce candura de uma lição aprendida. O amor que se esvaiu pelos caminhos onde andei sempre deixam espaços para um novo querer, ou um gostar mais acautelado e maduro, mais cordato e consciente. 

Neste contrário, tomo plena e consciente ciência, de que a dor é uma espécie de núcleo embaraçoso e angustiante, desinquieto e consternado. Por agora, apenas reflete a paradoxidade da outra face oculta da alegria, ou seja, aquele rosto que me faz bem. A saudade, mesmo lado, é o preço justo que pago pelas ocasiões que se ostentam inesquecíveis. Aprendi mais, e, hoje sei, cada cicatriz me ajudou a desenhar e construir um mapa limpo e cristalino das sendas e vias que percorri deixando de lado as tentativas de hospedar a atenção das fraturas que me faziam um grande mal. Sobrevivi as intempéries. 

Por conseguinte, cada escolha feita me trouxe até aqui. Cheguei são e salvo, sem os pesadelos dos fantasmas que insistiam em me deixar às raias das desgraças anunciadas. Ou bem ou mal, todo o quadro lúgubre pelo qual passei, me mostrou uma nova perspectiva de recomeço. O avesso do meu coração é hoje um mosaico de tudo o que vivi, ou melhor, de tudo o que passei, tipo assim, tal e qual um pedaço de tecido feito de pequenos e insignificantes retalhos que redundaram em uma explosão de experiências construídas e costuradas com as linhas rígidas e fiéis da melhor forma de austeridade e superação. 

16-5-2024: Oeste sem filtro

#PLGloboNão

#PLdaGloboNão

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Método fácil de roubar votos aos partidos ‘fascistas’ em 5 passos

Elisabete Tavares

Pela Europa fora, fala-se na “ascensão do populismo” e do “aumento de votos na direita” e na “extrema-direita”. As perspectivas apontam para que, nestas eleições europeias, se incline para a direita a balança dos deputados eleitos.

Da Avenida da Liberdade, no dia 25 de Abril, passando pela comunicação social, pela opinião de comentadores/influencers pagos e publicações nas redes sociais, somam-se os apelos ao “combate ao populismo e à extrema-direita”. Em resumo, “aos fascistas”.

Esta visão simplista, infantil e a preto e branco só não espanta porque todos temos observado a enorme bolha em que confortavelmente têm vivido os que apontam o dedo ao “perigo” do “fascismo” como a grande batalha dos nossos tempos, na Europa.

Jornalistas, comentadores, influencers diversos (incluindo antigos políticos a lucrar com grandes empresas e lobbies), acotovelam-se a ver quem grita mais alto “fora os fascistas!” depois de anos a apoiar políticas anti-democráticas e perigosas, que promoveram a opacidade e a censura e criaram crises em várias frentes.

Claro que não lhes dá jeito nenhum contar a verdade e defender soluções para os problemas que levam a um certo sentido de voto. Dá-lhes muito jeito apontar o dedo a um novo “inimigo” contra o qual “todos se têm de unir”. Faz lembrar algo?

Este estratagema antigo e conhecido pode resultar com alguma franja da população (normalmente, sem acesso a informação além das TVs e dos mass media). Mas falha em conseguir já convencer a grande maioria dos cidadãos.

(…)

Temo que partidos à esquerda e centristas não compreendam que o que têm defendido nos últimos anos tem sido, muitas vezes, políticas fascistas, totalitárias. Censura. Cultura de cancelamento e de difamação e perseguição de jornalistas, académicos, cientistas e políticos. Proteção da especulação e das grandes multinacionais. Proteção da opacidade e da corrupção. Em Portugal e na União Europeia.

Apontar o dedo a um inimigo pode ser fácil. Mas, para muitos europeus, já não vai funcionar. O problema não está nos europeus nem no seu sentido de voto. Está, antes, naqueles que os traíram e desiludiram.

Por isso, quando vir alguém que aprovou as políticas nos últimos anos a gritar “fora com o fascista!”, recomende-lhe que tenha vergonha na cara. E que arranje um espelho.

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Bandidos armados tentam roubar veículos no Cachambi

Os motoristas não se renderam e conseguiram fugir

O Dia

Criminosos armados tentaram realizar assaltos na Rua Honório, no Cachambi, na Zona Norte do Rio, na noite desta quarta-feira (15). A ação foi registrada por uma câmera de segurança da região que flagrou o momento em que três homens armados em duas motocicletas aproveitam o sinal fechado para tentar roubar dois veículos.


Na gravação é possível ver o momento em que os carros estão parados logo atrás de um ônibus, quando os bandidos chegam na contramão. Na ação, uma das motos para entre dois veículos, enquanto um dos criminosos desce da garupa da segunda motocicleta, que para ao lado de um dos carros. Ameaçando os motoristas, eles tentam abrir a porta do carona de ambos automóveis, que permanece fechada.

Em um dos trechos do vídeo, os bandidos chegam a bater no vidro dos carros para que a porta fosse aberta, no entanto, os condutores não abrem e conseguem fugir. O caso aconteceu por volta das 19h e durou menos de 1 minuto.

Vasco consegue liminar e tira 777 Partners do controle da SAF

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido do Vasco da Gama e afastou a 777 Partners do controle da SAF do Clube

França Fernandes

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido do Vasco e tirou o controle da SAF das mãos da 777 Partners. A decisão em caráter liminar é assinada pelo juiz Paulo Assed Estefan.

Josh Wander, sócio-fundador da 777 Partners, foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Na prática, a decisão da 4ª Vara Empresarial suspende os efeitos dos contratos de acionistas e de investimentos da empresa, “de modo a suspender os direitos societários (políticos e patrimoniais) da 777, garantindo, cautelarmente, o controle da companhia ao autor, seu acionista fundador, com a imediata destituição ou afastamento dos conselheiros indicados pela 777 no Conselho de Administração da SAF e sua substituição por conselheiros indicados pelo VASCO”.

Os conselheiros indicados pela 777 são Josh Wander, Andres Blazquez, Donald Dransfield, Nicolas Maya e Steven Pasko. As outras duas cadeiras são ocupadas por Pedrinho e Paulo César Salomão, presidente e vice-presidente Geral do Vasco associativo.

O pedido do Vasco na ação que corre em segredo de Justiça se baseou no artigo 477 do Código Civil e levou em consideração as recentes notícias relacionadas à situação financeira da 777, que está sendo processada por fraude nos Estados Unidos.

Veja um trecho da decisão

[Fotografando por aí] Orelhão

Barra da Tijuca, Jardim Oceânico, maio de 2024, foto: JP

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quarta-feira, 15 de maio de 2024

Homenagem


 Título e Imagem: Haroldo Barboza, 15-5-2024

Custo zero! Vasco não pagará multa por Álvaro Pacheco

Álvaro Pacheco chega ao Vasco da Gama por um ano, com possibilidade de prorrogar o contrato por mais uma temporada

Altair Alves

Em menos de 24 horas a programação de Álvaro Pacheco mudou totalmente. O Vasco acelerou a negociação com o treinador português, que já rescindiu com o Vitória de Guimarães e não participou do treino da equipe nesta quarta-feira.

Na terça, o ge noticiou que as negociações ainda estavam acontecendo e que o mais provável era que Álvaro ficasse em Portugal para o último jogo do Vitória, no sábado, contra o Arouca. Esta era a expectativa de pessoas ligadas a ele, por causa do ritmo das conversas com o Vasco.

No entanto, as partes se resolveram nas últimas horas e fecharam o acordo. Álvaro tinha contrato com o Vitória até junho de 2025 e rescindiu com o clube português. Em entrevista coletiva, o presidente da equipe portuguesa confirmou a rescisão de contrato com o treinador a custo zero.

– O treinador sai a custo zero porque, perante um treinador que a 3 dias do fim da temporada pretende sair, o clube não pode ficar refém de uma situação destas. Temos de ter alguém no comando que se preocupe – afirmou António Miguel Cardoso.

De acordo com comunicado emitido pelo presidente da equipe portuguesa, Álvaro se reuniu presencialmente com o Vasco no dia 29, mas já tinha feito outras reuniões virtuais anteriormente. Ele convidou membros da comissão técnica do Vitória, que chegaram antes dele ao clube, para virem se juntarem.

Rio tem a tarde mais fria do ano nesta quarta-feira

Contudo, temperaturas irão aumentar nos próximos dias e calor deve voltar a dar as caras

Altair Alves

Depois de 18 dias sem chuva e com temperaturas passando dos 30ºC em vários momentos, a cidade do Rio registrou a tarde mais fria do ano nesta quarta-feira (15/5). Segundo o Climatempo, a máxima de 24,6°C foi registrada na estação meteorológica da Vila Militar, na Zona Oeste da cidade. Até então, o dia mais frio tinha sido em 24 de janeiro, quando a máxima foi de 25,3°C.

Foto: Rafa Pereira

Nesta quarta-feira, o tempo na cidade foi influenciado pelo transporte de umidade do oceano para o continente. O tempo nublado prevaleceu e houve registro de chuva fraca, ocasionalmente moderada de forma isolada. Ainda há previsão de chuva fraca para esta noite. As informações são do Alerta Rio.

Volta do calorão

Apesar do clima ameno, típico do outono, o calorão voltará com força nos próximos dias. Na sexta-feira (17/5) a previsão é de que os termômetros marquem 35ºC. O fim de semana também será de sol forte e sem possibilidade de chuva.

Título e Texto: Altair Alves, Diário do Rio, 15-5-2024

“eu não suporto os jornais da Globo ou da GloboNews”

Leandro Narloch

Eu cresci, como muitos brasileiros, assistindo Jornal Nacional e Jornal da Globo. Quando me mudei pra SP, percebi que assistir o JN me fazia matar as saudades de casa: ele era parte da normalidade, da rotina reconfortante da casa da minha mãe. Mas hoje, como muitos brasileiros, eu não suporto os jornais da Globo ou da GloboNews.

Quem mudou? Provavelmente ambos, mas deixa eu tentar entender por que o jornalismo da Globo me irrita tanto.

Um primeiro motivo é a confusão entre jornalismo e lição de moral. Os jornais da Globo não querem apenas "informar o Homer Simpson", mas catequizá-lo. Não dão apenas notícias como antigamente (é legal assistir programas antigos pra ver a diferença). Também defendem a moral e os bons costumes politicamente corretos da época. A reportagem sobre pessoas na praia durante a pandemia não informa apenas que há pessoas na praia durante a pandemia - o repórter tem que fazer uma cara exagerada e artificial de reprovação. Volta para o apresentador, que dispara um segundo sermão fraco sobre o tema. Como essa carolice me irrita...

2º - Pretensão de ser dono da verdade. Um requisito básico do jornalismo é admitir que a verdade é um cristal que explodiu: ninguém a tem completa, ela está em pedaços espalhada na sociedade. Mas o jornalismo da Globo tenta nos convencer que sabe de tudo e quem discorda é fanático, extremista, negacionista ou disseminador de fake news. Daniela Lima é quem mais investe nesse erro, a ponto de considerar fake news até mesmo opiniões sobre fatos, como "a sociedade está cuidando do RS no braço".

3º - Normalização de ideias da extrema-esquerda. Não me esqueço de uma reportagem do JN de anos atrás dizendo que é racismo usar os termos "pardo" ou "mulata". Como de costume, a reportagem seguiu o formato: jornalista (provavelmente do PSOL) levanta o tema e o fundamenta ouvindo um "especialista" que por acaso também é do PSOL. Que tal ouvir um dos tantos linguistas para quem o racismo está na intenção, e não na palavra, ou para quem é ridículo se basear na raiz etimológica para avaliar vocábulos? Jamais.

Racionamento

EUA: Auditorias revelam fraude nas presidenciais de 2020 com impacto decisivo na eleição de Joe Biden


Paulo Hasse Paixão

Foram divulgadas esta semana duas auditorias às eleições presidenciais de 2020, com conclusões bombásticas que comprovam aquilo que o ContraCultura já por várias vezes afirmou: Joe Biden não é um presidente legitimamente eleito. 

Pelo menos 1 em cada 5 eleitores que votaram por correspondência admitiram fraude eleitoral em 2020, sem a qual Trump ainda seria presidente.

Uma pesquisa do Heartland Institute confirma que a votação por correio em 2020 foi contaminada por fraude generalizada. No estudo não foi perguntado diretamente aos inquiridos se cometeram fraude eleitoral. Em vez disso, foi-lhes perguntado se tinham adoptado determinados comportamentos que são ilegais ao abrigo da lei eleitoral. Os resultados são escandalosos:

– 17% responderam “sim” à pergunta: “Votou num Estado onde já não é residente legal?”
– 21% responderam “sim” à pergunta: “Preencheu um boletim de voto para outra pessoa em nome dela?”
– 17% responderam “sim” quando lhes foi perguntado se “falsificaram a assinatura de um amigo ou familiar em seu nome, com ou sem a sua autorização?”

Os investigadores concluíram assim que, no total, pelo menos um em cada cinco boletins de voto por correspondência envolveu algum tipo de atividade fraudulenta.

O Heartland Institute também perguntou aos inquiridos se utilizaram um voto por correspondência e se conheciam alguém que tivesse admitido ter cometido uma das formas de fraude eleitoral acima referidas. 10% responderam “sim”.

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Imigração e Criminalidade

Telmo Azevedo Fernandes

Luís Montenegro, Rui Moreira entre outras figuras públicas prestaram um péssimo serviço ao país na forma como comentaram os crimes ocorridos no Porto envolvendo imigrantes magrebinos.

Obviamente que espancar pessoas é a todos os títulos condenável e absolutamente inaceitável. E era apenas isto que deveriam ter dito. Quando os políticos enquadram a violência ocorrida em suposto racismo, xenofobia e “crimes de ódio” cedem à tentação de mostrar quão boas e virtuosas pessoas são. Mas pior. Embora quiçá sem intenção, objetivamente menosprezam a realidade de insegurança que se vive na cidade e sobretudo escondem e silenciam a questão da ligação entre imigração e criminalidade.

Em vários países da Europa está estudado e documentado o desproporcionado número de crimes que são cometidos por algumas etnias relativamente à sua representatividade na população em geral. Em Portugal parece que se escondem este tipo de estatísticas, mas com grande probabilidade o nosso país não será uma excepção europeia.

Esta disparidade na propensão para o crime não resulta da genética ou da raça em si mesma. Mas certamente também não é resultado de racismo ou discriminação social. Aliás, não me consta que as cidades da Argélia ou de Marrocos sejam mais seguras que as cidades portuguesas, e lá não existe certamente xenofobia contra argelinos nem marroquinos, os habitantes locais. Os padrões de comportamento de imigrantes em Portugal, nomeadamente de origem islâmica, resultam de diferenças culturais e de uma complexidade de fatores nomeadamente a idade média e a composição familiar das suas populações.

Milei is beating the odds. Will it last?

Ian Bremmer 

What happens when a country with triple-digit inflation and chronic fiscal deficits elects a chainsaw-wielding populist with a dead dog for chief counsel as president?

Back in November, following the unexpected triumph of the self-styled “anarcho-capitalist” Javier Milei in Argentina’s presidential election, I expected the economy would further collapse in short order.

Thankfully for the people of Argentina, that didn’t happen. In fact, since taking office in December, President Milei’s economic team has seemingly achieved what I (along with most political analysts and economists) thought impossible: Monthly inflation has come down every month for the past three months, from 25% in December to nearly 10% in March, with forecasters expecting the April figure to come in at single digits. The government did this by turning the 5.5% budget deficit it inherited into the country’s first surplus in over a decade, while boosting the central bank’s reserves, lowering its benchmark interest rates, and reducing the money supply – all without destabilizing currency and financial markets.

That’s not to say average Argentines are having a good time (more on this below). But this is a big deal nonetheless, and it’s one that I’m very happy to have been wrong about – just as I’ll be happy if I’m wrong about Ukraine eventually getting partitioned (although I’ll take the under on that).

Why didn’t the economy collapse?

One key reason is that President Milei turned out to be significantly more sensible and moderate than candidate Milei, to most everyone’s surprise.

Após 18 dias de tempo seco, chuva volta a cair no Rio

Previsão aponta que tempo continuará instável até quinta-feira

O Dia

A chuva voltou a aparecer na cidade do Rio após 18 dias de tempo estável. De acordo com o Centro de Operações da capital (COR), os registros foram feitos nas zonas Sul e Oeste.

Até o momento, o bairro mais afetado é o Jardim Botânico, na Zona Sul [foto], onde a chuva caiu de forma moderada, com acumulado de 1,8 mm entre 20h30 e 20h45 e de 12 mm durante todo o dia. As outras regiões foram atingidas apenas por uma garoa. São elas: Alto da Boa Vista, Cidade de Deus, Laranjeiras, Jacarepaguá/Tanque, Recreio dos Bandeirantes, Riocentro, Santa Cruz, Grota Funda, Campo Grande e Estrada Grajaú-Jacarepaguá.

A previsão indica que, por conta do transporte de umidade do oceano para o continente, o tempo continuará instável na cidade até quinta-feira, com risco de chuva fraca e isolada.

A Marinha do Brasil emitiu um alerta de ressaca entre as 6h de quinta (16) às 9h de sábado (18), com previsão de ondas de 2,5 a 3 metros.

Título e Texto: Redação, O Dia, 14-5-2024, 21h28

Embriagado, prefeito de cidade da Região Serrana do RJ xinga público em show

Guga de Paula, que governa Cantagalo desde 2017, subiu no palco e ofendeu o público presente

Raphael Fernandes

Guga de Paula (PP), prefeito de Cantagalo, cidade da Região Serrana do Rio de Janeiro, protagonizou cenas vexatórias no último fim de semana.

Durante um show que acontecia em um evento local, o político subiu no palco e, utilizando um microfone, ofendeu o público presente. Visivelmente embriagado, Guga menosprezou o voto das pessoas e proferiu palavrões.

”Não quero que vocês votem em mim nunca mais. Não sou candidato. Vocês votam em quem quiserem, e eu vou mandar todos vocês à m….. […] Quem não quiser votar em mim, vai todo mundo à m…..”, disse o prefeito, que, vale ressaltar, está em seu 2º mandato e, portanto, não pode concorrer à reeleição.

Em meio à reação negativa do público diante das ofensas, Guga pediu que um segurança prendesse um homem na plateia, afirmando que ele havia o desrespeitado. A ordem, porém, não foi acatada e as pessoas vaiaram ainda mais o político.

14-5-2024: Oeste sem filtro – PL da Globo revolta brasileiros

#PLdaGloboNão


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Imaginem se já estivessem regulamentadas!...

terça-feira, 14 de maio de 2024

[Aparecido rasga o verbo] O labirinto de espelhos e o reincantamento do cotidiano

Raimundo de Souza

EM UMA CIDADEZINHA nos cafundós do interior de São Pulo, cujas paredes se faziam altas, tipo as de um presídio de segurança máxima, uma centena de casas antigas se estendia por várias ruas de terra batida que começavam na pracinha em frente à estação de trem da antiga “Estrada de Ferro Sorocabana” e terminavam nas margens do Rio Iperozinho, importante afluente do Rio Sorocaba. Cada uma dessas casas, ostentava uma janela estreita sinalizando que no interior daquelas moradias se acumulava ao sabor do tempo inexorável várias doenças consideradas incuráveis. Na casa de número cinquenta e oito, por exemplo, abrigava uma jovem simpática, mas que todos consideravam um tremendo pé no saco. Não outra, senão a jovem e linda Loucura. Além de doente, “essa beldade” se diferenciava das outras moradoras das alvenarias próximas. A casa de número um, por exemplo, abrigava a insuportável Tristeza. A casa de número dez, se via às voltas com a ignominiosa Solidão. Na casa treze, a proprietária se fazia conhecida pela senhora Desgraça.

E assim, sucessivamente. A casa de número cinquenta e oito, a sua inquilina, a esfuziante Loucura, não tinha ouvidos, nem rosto, tampouco voz. No geral, seu quadro esquizofrênico se formava por conta de uma sombra negra que vagava à esmo, todas às noites. A famigerada saia a caminhar sozinha e se arrastava pelas vielas e becos, produzindo um sussurro estapafúrdico entre os lábios cerrados o que fazia crescer, e muito, o medo tétrico dos demais convizinhos. Diziam, a língua solta, que a criatura além de se chamar Loucura, cometia no decorrer do dia a dia, as piores barbaridades. Por conta, todos comungavam que essa “cidadã” se consubstanciava num mal incurável e pior, difícil de ser contido. No geral, uma enfermidade ingrata e impossível de ser arrochada. Para completar seu quadro tempestuoso, a sirigaita carregava um segredo escondido. Todos que paravam para dialogarem com ela, acabavam alienados e paranoicos. No coração da cidade, colada à igreja matriz, havia um casarão enorme do “tempo em que Judas ainda não havia perdido as botas.”

Dentro dele, um grandioso labirinto de espelhos se fazia coerente e verossímil. Exatamente nele a bendita Loucura, numa de suas caminhadas, para tranquilidade dos demais, ou melhor, de todos os radicados, a estrangeira se viu, por puro azar, encarcerada. Foi descuido. Com isso, o tal entrave dos espelhos que até então se mostrava austero aos menos desavisados, e claro, aos não curiosos, em face de se fazer alheio e indiferente à população aparentando um lugar de portas trancadas e venezianas intransponíveis, atopetados de grades circunspectas e cadeados de rostos solenes, passou a ser, de repente, uma válvula de escape —, ou melhor dito —, um remédio de bula benfazeja. O heteróclito, a bem da verdade, literalmente, não ia além de um lugar tranquilo e propício às reflexões. Quem entrava ali, diziam à boca miúda, jamais encontrava a saída. Pelo menos por algum tempo se fazia atarantado entre as versões distorcidas de si mesmo.

[Livros & Leituras] Identidade e Família – Entre a consistência da tradição e as exigências da modernidade

Vários autores, Oficina do Livro, LeYa, Alfragide, Portugal, abril de 2024, 208 páginas.


Entre a consistência da tradição e as exigências da modernidade. De todas as sociedades humanas, a família é a única natural, universal e intemporal. Por isso, este livro lhe é dedicado.

Apesar de a sociedade estar em constante mudança e de os avanços científicos obrigarem a uma permanente atualização, existe um conjunto de princípios éticos que não são negociáveis, mas sim intemporais.

Em IDENTIDADE E FAMÍLIA, coordenado pelos fundadores do Movimento Ação Ética, duas dezenas de autores dos mais diversos quadrantes da sociedade portuguesa, com estilos e experiências marcadamente diferentes, contribuem para um perfil ético da vida em sociedade, destacando, em particular, a instituição familiar.

«A família é o habitat natural de convivência solidária e desinteressada entre diferentes gerações, o veículo mais estável de transmissão e aprofundamento de princípios éticos, sociais, espirituais, cívicos e educacionais, o elo entre a consistência da tradição e as exigências da modernidade, e, em consequência de tudo isto, a mais eficaz instituição de garantia de coesão do tecido social

O último Livro que li… Identidade e Família

Composto por vinte e dois textos, de vários autores, pessoas conhecidas e de mérito reconhecido na nossa sociedade, este livro é uma mais-valia na nossa temporalidade.

segunda-feira, 13 de maio de 2024

[Sétima Arte] O Próprio Enterro

O Próprio Enterro é um filme norte-americano de drama dirigido por Maggie Betts para o Prime Video. Na trama baseada em eventos reais, Jeremiah O’Keefe (Tommy Lee Jones) é o dono de uma funerária que, após um acordo que deu errado, corre risco de perder o negócio - que já está em sua família há gerações.

Para salvar o empreendimento, ele decide contratar o advogado pouco convencional Willie E. Gary (Jamie Foxx). Juntos, os dois lutam incansavelmente para deter uma elaborada rede de corrupção corporativa e injustiça racial.

O conceito de feel good movie (filme para se sentir bem) pode caber num espectro muito amplo de produções. Mas, em linhas gerais, tratam-se daquelas histórias que visam agradar os espectadores, fazer com que eles tenham uma experiência bem confortável no fim das contas, geralmente ao término de jornadas que podem ser mais ou menos leves, mais ou menos redentoras. Mesmo que toque em questões espinhosas, O Próprio Enterro pode ser enquadrado nessa categoria pela maneira como aborda uma luta entre Davi e Golias, sempre nos colocando ao lado do mais fraco, por quem somos convidados a torcer.

Jeremiah (Tommy Lee Jones) é dono de uma empresa funerária familiar (com oito unidades espalhadas nas cercanias). Herói de guerra, reconhecido por defender os direitos civis quando liderou a prefeitura de sua cidade, ele está financeiramente em maus lençóis e decide seguir as orientações do seu advogado (e amigo de longa data), Mike (Alan Ruck): sentar para negociar com um conglomerado enorme disposto a comprar parte de seu patrimônio e, com isso, oferecer-lhe uma boa alternativa para manter algum legado aos filhos. Jeremiah é o pequeno empresário (médio, melhor dizendo) sentando à mesa do gigante para negociar em desvantagem, pois está com a corda no pescoço. Enrolado depois de fechar negócio, aciona judicialmente o comprador por quebra de contrato.

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Papo de Cinema 

domingo, 12 de maio de 2024

[As danações de Carina] Prato vazio não enche barriga

Carina Bratt 

Depois do invento do ‘prato vazio,’ as pessoas passaram a morrer de fome com mais felicidade e sem perder aquele sorriso alegre no rosto enrugado pelas mazelas do fatídico azar do não ter o que comer.
Do livro ‘Quem manipula quem?’ de Ciro Marcondes Filho, editora Vozes, Petrópolis, 1986.

EM UM PEQUENO bairro periférico nas imediações da avenida onde moro, as ruas paralelas que cortam os diversos logradouros de uma favela enorme, ainda são de terra batida, ou seja, não receberam as comodidades do asfalto de pele macia e elegante. Mesmo passo, não há luz elétrica, nem saneamento básico. Todos os quase vinte becos e vielas, morro acima, mostram esgotos à céu aberto e amontoados de lixos espalhados aqui e acolá. Apesar desse quadro, esses logradouros propalam, além dos ratos e baratas, cachorros e gatos esfomeados, à dura espera do que comer.


Em trilho paralelo, damos de cara com os nomes dos políticos que passaram pela prefeitura e pela municipalidade brilharem ostensivamente. Contudo, na realidade, os figurões eleitos pelo povo, à linha da miséria, nada fizeram ou melhor, nada fazem, ou nada farão para merecer uma placa indicativa pendurada nos casebres e mocambos a paus a pique, bem ainda nas árvores que insistem em fazer sombras para quando o sol de meio dia se mostra mavioso e escaldante.

Dizem os mais longevos, que a sacanagem das mudanças dos nomes dos personagens nas ruas e praças é antiga. Virou moda. Aliás, essa ideia da prática escabrosamente reiterada notadamente em tempos de eleições, as mudanças dos prefeitos e dos vereadores dos ladrões e sacripantas de plantão, vem passando de batismo em batismo, desde que o primeiro vagabundo sentou o rabo sujo à frente da prefeitura (o mesmo acontecendo com o presidente da câmara) desde os idos dos anos sessenta.