Futebol para amputados

O Acre Clube, tradicional clube de esportes, lazer e cultura da zona norte de São Paulo, anuncia um novo projeto em sua missão de inclusão social. Em parceria com o instituto Alessandra Oliveira (entidade filiada à CBFA – Confederação Brasileira de Futebol para Amputados) e com o apoio de empresários locais, o clube apresenta o único time de futebol para amputados na capital paulista. Atualmente, o Brasil tem 24 times de futebol para amputados, mostrando a crescente popularidade e aceitação dessa modalidade esportiva.

A equipe, denominada Acre Clube Futebol para Amputados, é uma resposta direta à necessidade de oferecer oportunidades esportivas inclusivas e acessíveis para indivíduos com amputações. Com apenas um mês de existência, o time já demonstrou seu potencial, contando com 13 atletas de linha e 3 goleiros, sendo que 3 desses jogadores já são integrantes da seleção brasileira da modalidade paradesportiva: Alan Eduardo, Alex Firmino e Wesley Magalhães.

Wilson Padula, coordenador de futebol do Acre Clube Futebol para Amputados, expressa o compromisso do Acre Clube em criar um ambiente de excelência esportiva e resgate social: “Nosso objetivo é fornecer suporte sólido e transparente para que cada atleta possa florescer em sua jornada esportiva, inspirando outros a seguir o mesmo caminho. Com apenas um mês de atividade e já com três atletas integrando a seleção nacional, nosso time se destaca como exemplo da modalidade.”

O Acre Clube Futebol para Amputados vai muito além de uma competição esportiva; é sobre empoderar indivíduos com deficiência, promover a inclusão e desafiar estereótipos. Este é um projeto que redefine destinos e resgata vidas, oferecendo uma nova perspectiva para aqueles que enfrentaram amputações ou nasceram com malformações congênitas.

Wesley Magalhães, zagueiro do time, compartilha sua gratidão pelo apoio recebido: “Projetos como esse nos proporcionam momentos indescritíveis, nos tiram de casa e nos fazem experimentar o incrível mundo do esporte adaptado. Aqui nós temos a oportunidade de transcender desafios e construir uma comunidade mais inclusiva e solidária.”

O Acre Clube Futebol para Amputados é apoiado por uma rede de pequenas e médias empresas da zona norte de São Paulo, incluindo a Brandtruck, que destaca o valor deste projeto para a comunidade: “Participar deste projeto incrível não apenas fortalece o time em sua jornada esportiva, mas também destaca a importância de apoiar atletas amputados, contribuindo para um ambiente mais inclusivo e igualitário, e incentivando outras organizações a seguirem esse exemplo valioso”, ressalta Marcello Borgerth, CEO da Brandtruck.

O lançamento deste time pioneiro representa um marco significativo não apenas para o Acre Clube, mas para toda a comunidade esportiva de São Paulo e do Brasil. É um lembrete poderoso do poder transformador do esporte e da importância da inclusão em todas suas formas.

O lançamento deste time pioneiro representa um marco significativo não apenas para o Acre Clube, mas para toda a comunidade esportiva de São Paulo e do Brasil. É um lembrete poderoso do poder transformador do esporte e da importância da inclusão em todas suas formas.

Sobre o Acre Clube Futebol para Amputados – O Acre Clube Futebol para Amputados, fundado em janeiro de 2024, é uma equipe da zona norte paulistana composta por atletas destacados na modalidade, alguns dos quais representaram a seleção brasileira da categoria por muitos anos. A equipe realiza seus treinos regularmente todas as sextas-feiras, das 19h30 às 22h, no Acre Clube.Para o calendário esportivo de 2024, o Acre Clube Futebol Para Amputados participará de diversas competições, incluindo o Campeonato Paulista, Taça Acre Clube Futebol Para Amputados, Campeonato Brasileiro, Taça Sorocaba Futebol Para Amputados, Taça Guarulhos Futebol para Amputados e possivelmente uma competição internacional em Málaga, Espanha.

Sobre a Brandtruck – A Brandtruck é uma empresa da MB Produções especializada na criação, construção e locação de trucks inteligentes para experiências de grandes marcas, em formato full service (motoristas, manutenções e autorizações). Fundada há 30 anos e com uma equipe multidisciplinar e criativa, é responsável por importantes ações e eventos atendendo marcas como Accenture, Adama, Ambev, Ariel/P&G, Banco do Brasil, Burger King, 51/Cia. Muller, Cielo, Dante Robino/InBev, iFood, Itaú, Jovem Pan, Hot Wheels/Matel, Johnnie Walker/Diageo, Massa FM, Metropolitana FM, Mitsubishi Electric, Fraldas Turma da Mônica/Ontex, Pampers/P&G, Rádio Mix, Skol e Brahma/Ambev, Trident/Mondelez, TV Record, Unilever, Universidade Anhembi Morumbi entre outras, e agências de propaganda e promoção. Mais informações pelo www.brandtruck.com.br ou siga @BrandtruckOficial nas redes sociais.

Flórida Central: um destino inclusivo!

Não há nada como aproveitar as férias, feriado prolongado ou uma folguinha para viajar, ainda mais se for junto à família. E a região da Flórida Central possui um leque de possibilidades em atrativos para todos – sem exceção! Inclusive famílias de crianças com necessidades especiais ou diferentes habilidades sensoriais.

Somente nos Estados Unidos, 1 em cada 6 pessoas tem necessidades sensoriais ou sensibilidades. E, de acordo com estatísticas do órgão de saúde dos Estados Unidos, o CDC, 1 a cada 36 crianças de 8 anos são diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Infelizmente, não há estimativas exclusivas do Brasil porque, aqui, o diagnóstico é feito com mais dificuldade. Mas, levando em conta a mesma proporção desse estudo do CDC com a população brasileira, poderíamos ter cerca de 5,95 milhões de autistas no País.

Como resultado, a demanda por opções treinadas e certificadas atingiu um recorde histórico. E muitos indivíduos autistas e com sensibilidade sensorial enfrentam desafios ao visitar novos lugares ou planejar viagens devido à falta de treinamento e compreensão da equipe do local, potencial sobrecarga sensorial ou necessidade de opções e acomodações flexíveis.

No entanto, o charmoso e encantador Condado de Polk, situado entre Orlando e Tampa, e composto por cidades como Lakeland, Davenport, Lake Wales e Winter Haven, se orgulha em oferecer um ambiente acolhedor bem no coração da Flórida, onde algumas das maiores atrações da região fazem tudo o que podem para garantir que todos, sem exceção, se divirtam.

É o caso do Peppa Pig Theme Park, o Legoland Florida Resort, o Florida Children’s Museum e o Bok Tower Gardens. Indo um pouquinho além da região, em Cabo Canaveral, a menos de 1h de carro de Orlando, o Kennedy Space Center Visitor Complex, o Parque da NASA, também entra na lista de passeios inclusivos para quem viaja rumo a Flórida. Confira este TOP 5 imperdível:

Peppa Pig Theme Park – Foi o primeiro parque temático da América a receber a designação de Certified Autism Center (CAC) do Conselho Internacional de Padrões de Credenciamento e Educação Continuada (IBCCES, na sigla em inglês). Possui um excelente guia sensorial que fornece informações sobre tato, paladar, audição, visão e olfato. Diretrizes sensoriais de acordo com essas especificações são afixadas em todos os passeios e atrações. Todos os funcionários estão preparados para atender os visitantes com sensibilidade sensorial, e o parque também oferece áreas tranquilas e kits sensoriais.

Legoland Florida Resort – A designação CAC foi estendida ao complexo, o que vale para o parque temático – o maior da Flórida para crianças de até 12 anos –, e cada um de seus hotéis. Assim como os passeios estão em conformidade com a ADA. Muitos dos recursos disponíveis no Peppa Pig Theme Park, incluindo guias sensoriais, áreas sensoriais baixas, funcionários certificados e kits também estão disponíveis no parque temático da LEGO.

Florida Children’s Museum – Situado no Bonnet Springs Park, o museu oferece acesso compatível com a ADA e tem trabalhado em estreitar parcerias para ser “Autism Friendly”. Layout, cores e acústica foram escolhidos e pensados para proporcionar uma experiência divertida e enriquecedora a todas as crianças. Sombras para controlar a luz solar, padrões de piso preditivos para mostrar caminhos, tratamentos de parede com amortecimento de som e acesso para cadeiras de rodas são apenas algumas ações que tornam a visita confortável. Há uma sala silenciosa e kits sensoriais que incluem fones de ouvido com redução de ruído, óculos de sol e um brinquedo para mexer as mãos.

Bok Tower Gardens – É reconhecido como “Autism Friendly” pelo Centro de Autismo e Deficiências Relacionadas (CARD) da Universidade do Sul da Flórida. Colaboram com o CARD para fornecer ferramentas para indivíduos com transtorno do espectro autista e outras deficiências cognitivas ou de processamento sensorial, a fim de tornar a visita especial e agradável.

UMA AVENTURA ESPACIAL INCLUSIVA!

Você sabia que duas das maiores mentes cujas teorias avançaram na nossa compreensão do universo, Albert Einstein e Isaac Newton, poderiam estar em algum lugar no espectro do autismo? E é fácil acreditar que eles iriam se entreter com a infinidade de maravilhas oferecidas pelo Kennedy Space Center Visitor Complex, carinhosamente conhecido como “Parque da NASA”.

Este destino icônico estabeleceu uma colaboração com o Conselho Internacional de Credenciamento e Padrões de Educação Continuada (IBCCES, na sigla em Inglês) para obter a certificação como Centro Certificado de Autismo. Por isso é certo que pessoas autistas e/ou com sensibilidade sensorial podem desfrutar da sua visita com confiança e conforto.

Para viabilizar esta certificação, a equipe do Complexo de Visitantes da NASA concluiu o treinamento para entender e receber melhor pessoas com autismo ou com sensibilidade sensorial. O IBCCES realizou uma revisão no local para fornecer maneiras adicionais de acomodar os visitantes, bem como forneceu sinalização de guia sensorial para cada exposição.

Como um “Certified Autism Center”, o KSCVC fornece recursos e serviços para garantir uma experiência inclusiva e agradável para todos – sem exceção. Exemplo disso é contar com uma equipe treinada e engajada. Bem como dispor de sinalização de orientação sensorial estrategicamente inserida em todo o complexo e que fornecem informações detalhadas e classificações para cada sentido, explicando como cada área pode afetar as experiências sensoriais.

Há ainda áreas específicas para uma pausa, as “Zonas de Baixa Sensibilidade”, onde é possível descansar num ambiente menos estimulante. Além de um abrangente guia sensorial completo, disponível no site, aplicativo e nos pontos de informação do Complexo, e que contém informações detalhadas sobre acomodações e opções adicionais disponíveis para os visitantes. Tudo para garantir que TODOS possam desfrutar plenamente de sua experiência espacial.

Para saber sobre tudo o que está acontecendo no lugar ideal da Flórida clique aqui.
Mais detalhes e informações sobre o KSCVC disponíveis no
site oficial.


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Sobre o Visit Central Florida 

Organização oficial de Marketing do Condado de Polk, na Flórida, e é especializada em ajudar os visitantes a planejarem as férias repletas de diversão na região da Flórida Central. Para mais informações, acesse o site oficial do Visit Central Florida

Sobre o NASA Kennedy Space Center Visitor Complex 

O Kennedy Space Center Visitor Complex dá vida à história épica do programa espacial dos EUA, oferecendo vários dias de diversão, inspiração e atividades educacionais. Incluído no ingresso: Gateway: The Deep Space Launch Complex, Heroes & Legends, apresentando o U.S. Astronaut Hall of Fame, apresentado pela Boeing, Space Shuttle Atlantis, Journey To Mars: Explorers Wanted, filmes espaciais, Rocket Garden, Planet Play e Apollo/Saturn V Center. A apenas 45 minutos de carro de Orlando, na Flórida, o KSCVC abre diariamente às 9h, com horários de fechamento variando de acordo com a estação. Para obter mais informações e valores de ingresso visite o site oficial.

Sobre a TM Americas 

Empresa líder em marketing de turismo internacional, expert em destinos e atrações de classe mundial. Conta com equipe de profissionais trilíngues especializados em diferentes áreas: marketing, vendas, comunicação, marketing digital e posicionamento de marca. Sediada na Flórida, está presente no Brasil, Colômbia, México, Argentina e Canadá – abrangendo 18 países. | Este comunicado de imprensa é enviado pela TM Americas, agência de Marketing e Comunicações para América Latina para o Polk County Tourism & Sport Marketing / Visit Central Florida Convention & Visitor Bureau e para o NASA Kennedy Space Center Visitor Complex através da Delaware North.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

 TM Americas

comunicacao@tmamericas.com 

Conscientização sobre autismo e o papel de inclusão social do EAD

Por Leonor Ramos Chaves (*)

A aplicação cada vez mais aprimorada da tecnologia no setor educacional tem se estabelecido como um forte instrumento de inclusão, capaz de levar oportunidades de aprendizado – e, consequentemente, de um futuro – para estudantes que não teriam acesso se não fosse o advento das ferramentas digitais.

Podemos aqui incluir os estudantes de lugares afastados, em diversas partes do planeta, que não têm acesso à mobilidade urbana suficiente para chegarem às instituições de ensino que poderiam lhe dar a formação esperada. Ou pela falta desses recursos de transportes em suas cidades ou por dificuldades financeiras que os impedem de desfrutar tais acessos.

Neste cenário, a Educação a Distância (EAD) se mostra uma valiosa alternativa, capaz de atender, também, aos estudantes com deficiência física, visual, mental, auditiva ou, ainda, aos neurodivergentes – que são as pessoas que possuem características diferentes do funcionamento cerebral em relação aos neuro típicos (padrão considerado convencional). Por exemplo, as pessoas que têm TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), que estão no Transtorno do Espectro Autista, pessoas com Dislexia, entre outras.

Neste mês de abril, dedicado à conscientização sobre o autismo, temos a oportunidade de entender e reforçar que estes estudantes têm necessidades próprias muito específicas referentes aos horários, necessidades físicas, cognitivas e de organização de seus estudos que dificultam sua adaptação ao ensino convencional. Muitas vezes, esse processo pode ser facilitado pelo ensino a distância.

A própria adaptação curricular destes alunos pode ser incrementada pela utilização de recursos on-line ou ser toda realizada on-line, dependendo da demanda e da adequação a ser realizada, no percurso ensino aprendizagem do aluno.

Não se trata, portanto, de uma fórmula mágica. Há casos e casos, níveis e níveis, e em muitos deles é extremamente necessário que o indivíduo diagnosticado com TEA seja estimulado ao contato presencial e às trocas com os demais estudantes. Mas considerando justamente os cenários mais desafiadores, o EAD é um caminho que tem se mostrado efetivo.

Hoje temos plataformas com vários recursos para pessoas com deficiência, o que facilita seu processo de adaptação ao ensino a distância e amplia suas possibilidades de êxito.

É sempre importante lembrar que a inclusão fortalece a sociedade como um todo. No meio corporativo, vale lembrar, o relatório “A diversidade vence: como a inclusão é importante”, produzido pela McKinsey em 2020, demonstra que as equipes neurodivergentes superam as homogêneas em 36%, em termos de rentabilidade.

Ou seja, não importa o ponto de vista, da economia ao olhar mais humano, a sociedade tem no EAD um aliado que abre portas para um futuro mais diverso, mais igualitário e mais preparado para a adversidade.

(*) Leonor Ramos Chaves é Psicóloga, Psicopedagoga e Consultora Educacional da Fundação FAT

Fundação Dorina Nowill para Cegos impulsiona acessibilidade com plataforma Braille

A Fundação Dorina Nowill para Cegos, referência em inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão, tem desempenhado um papel fundamental na promoção da inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência visual. A Fundação, que possui uma das maiores gráficas braille em capacidade produtiva da América Latina, teve a implementação, em novembro de 2023, de uma plataforma que tem como principal objetivo potencializar a editoração dos materiais em braille. 

A Plataforma Braille foi implementada para resolver, de maneira eficaz, o desafio de integrar as habilidades de transcrição em braille com as de diagramação, utilizando ferramentas intuitivas, similares a softwares populares de processamento de texto. O projeto tem como meta principal aumentar a eficiência da equipe editorial, resultando na ampliação do potencial de acessibilidade por meio da produção mais ágil e do acesso a uma variedade crescente de títulos.

O Ecossistema Braille já contribuiu com a transcrição de mais de 120 títulos didáticos, na etapa de linearização, fase inicial do processo de produção. Com o uso da plataforma, a expectativa é elevar a capacidade de produção editorial de 20 mil para 60 mil páginas por mês, em média. 

“O interesse na alfabetização em braille, que cresce a cada dia, destaca a importância desse sistema para a autonomia e inclusão social das pessoas cegas, além de impulsionar a inclusão educacional e cultural. O projeto da Fundação desempenha um papel significativo nesse avanço, facilitando o acesso a materiais capazes de promover o desenvolvimento da leitura tátil”, comenta Bárbara Carvalho, Coordenadora de Produção Acessível da Fundação Dorina. 

Comprometida com a educação inclusiva, a Fundação Dorina Nowill para Cegos concentra seus esforços na produção e disponibilização de livros didáticos em braille, visando atender às necessidades específicas desse público. A Fundação tem como meta que, até 2025, todos os estudantes cegos e com baixa visão tenham acesso imediato aos seus livros no primeiro dia de aula. A projeção de produção na gráfica para 2024, considerando vendas comerciais, PNLD e Projetos internos, está em cerca de 11 milhões de páginas impressas. Contudo, com os avanços da plataforma, a Fundação já considera atingir cerca de 14 milhões. Essa iniciativa reforça o compromisso contínuo da Fundação em proporcionar igualdade de oportunidades educacionais para todos.

Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos 

A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há 77 anos se dedica à inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional. 

Responsável por um dos maiores parques gráficos braille em capacidade produtiva da América Latina, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. 

A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, audiodescrição e consultorias especializadas como acessibilidade arquitetônica e web. Com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual. 

Mais detalhes aqui no site.

Mais informações sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos:

fundacaodorina@rpmacomunicacao.com.br

O sabor e os desafios das aventura do Sunset WakePark

Dias desses um grande amigo de São Paulo esteve programando para vir em Goiás para uns compromissos e queria realizar um sonho. Conhecer o tal de Sunset, e queria porque queria que eu fosse com ele. Em primeiro momento estranhei, pois nunca tinha “ouvido” falar nesse Sunset, fui pesquisar e descobri que ficava no Senador Canedo, próximo a Goiânia, e pertencia ao Mateus, do “JorgieMateus”. Pesquisei, vi vídeos, fotos e pensei: Uai, cara que legal! vamos então, deve ser muito divertido, e muito emocionante também. Emoção que conto pra vocês agora.

No site do parque, na descrição já conta sobre a idealização do Sunset Wake Park, que nasceu de um sonho do cantor Mateus, um cara que sempre foi apaixonado por board sports, como skate, snowboard e wakeboard. Com uma vista privilegiada do pôr-do-sol e de toda a cidade de Goiânia.
O Sunset Wake Park é esporte, adrenalina, diversão e um novo lifestyle que veio para ficar marcado em Goiânia.

Meses depois de tanta pesquisas e dúvidas, lá estou eu, esperando meu amigo, o Luiz, o Luiz Henrique, o Henrique, o Rick chegar em Goiânia para partirmos para esta aventura. Eeee, gente, um desafio cansativo, mas ao mesmo tempo uma aventura fantastica rumo a superação de obstaculos , paisagens incriveis e atendimento muito bom. Mas sem delongas, já que Imagens valem mais que mil palavras:

A persistencia deve valer a pena, já que depois de uma hora ainda não tinha conseguido ficar em pé em cima da prancha, após a puxada dos cabos de aço no lago grande. Detalhe, eu e o Luiz não fomos para o largo menor, para iniciantes, não fomos fortemente orientados, apenas foi informado que havia a disponibilidade. Assim fomos direto para o maior e não conseguimos, infelizmente.

Ainda assim achei que vale muito a pena, é uma experiência muito legal. Eu fiquei apenas uma hora, mas o Luiz, ficou umas 3 ou 4 horas. No final da última hora, finalmente entendemos que o lago menor era necessário sim, o Luiz ainda foi e finalmente conseguiu. Viva!

A experiencia é muito boa, como eu disse, e o local muito bem montado. A comida eu achei gostosa e com preço bom, e os funcionarios, todos muito atenciosos. Eu, eu, eu só não gostei dos banheiros, da estrutura metalica, e penso que pode ter maior organização em alguns pontos e ajustes em outros, como na saida do lago maior, que para mim muitas vezes foi bem dificil sair.

Mas em geral, que momento legal com meu amigo, que demonstrou mais persistencia, e foi incansacel até conseguir. Inclusive demais estar junto da sua companhia, meu amigo, volte sempre.

Sunset WakePark

Rodovia GO – 020, Km 16, s/n, Condomínio Alto da Boa Vista, Senador Canedo – GO, 74775-013, Brasil

Mercur e Grupo Boticário produzem acessórios para pessoas com deficiência em projeto inédito no mercado de beleza

Projeto piloto distribuirá os acessórios gratuitamente em lojas da marca O Boticário e Quem Disse, Berenice? em cinco cidades do país

A Mercur, indústria das áreas da saúde e educação, em parceria com o Grupo Boticário, disponibilizará gratuitamente Engrossador Multiuso e Base Aderente projetados especialmente para pessoas com deficiência, como limitação motora nos membros superiores ou fraqueza muscular. A distribuição acontecerá entre os dias 18 e 24 de março, em lojas selecionadas da marca O Boticário e Quem Disse, Berenice?, localizadas em cinco regiões do País, nas cidades de Belém (PA), Brasília (DF), Curitiba (PR) Salvador (BA) e São Paulo (SP). A parceria representa um movimento inédito no mercado da beleza, que reafirma o compromisso da Mercur em cocriar um mundo de um jeito bom pra todo o mundo ao aliar conhecimentos ao Grupo Boticário que busca evoluir na jornada de valorização da diversidade, da equidade e da inclusão. 

A iniciativa do projeto piloto disponibilizará aos consumidores dois tipos de acessórios: uma Base Aderente e um Engrossador Multiuso, que podem ser utilizados para a abertura, manuseio e aplicação de diversos produtos. O Engrossador Multiuso permite facilitar a usabilidade de produtos, como batons, máscara de cílios, pincéis, creme para mãos, entre outros, de modo a facilitar o movimento de pega das pessoas que possuem limitação nos membros superiores. Já a Base Aderente, proporciona fricção para facilitar a abertura de embalagens de perfumes, cremes corporais, loções, produtos de cabelo e outros, evitando que os produtos escorreguem.  

Os acessórios foram desenvolvidos por meio da cocriação. A Mercur compartilhou seu método de criação em oficinas híbridas simultâneas, presencial nos locais, mas virtual entre as empresas.  “Ficamos muito felizes com a parceria. A Mercur, há mais de 10 anos, trabalha com produtos voltados para pessoas com deficiência”, explica Dayani Rodrigues Rabuske, especialista em Projetos na Mercur. Para garantir a precisão e usabilidade de cada um dos itens, o Grupo Boticário contou com a atuação de membros da Comunidade Beleza Livre – coletivo online composto exclusivamente por representantes de grupos minorizados.  

O Jeito Mercur de cocriar um mundo de um jeito bom pra todo o mundo 

Os participantes de oficinas e comunidades com limitações nos membros superiores testaram os acessórios por meio de avaliações e análises, resultando em insights para que os produtos fossem realmente ergonômicos e que oferecessem acessibilidade aos usuários. “Nossa forma de desenvolver produtos é a cocriação com pessoas que precisam dos nossos produtos, entendendo melhor suas reais necessidades. Os resultados são produtos inovadores que possibilitam maior autonomia para o cuidado pessoal e que tornará o dia a dia mais funcional para as pessoas com deficiência”, afirma Dayani. 

Os times de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Boticário e da Mercur trabalharam em conjunto uma equipe multidisciplinar de fisiotetapeutas, designers, engenheiros, terapeutas ocupacionais, pessoas com deficiência e limitação motora. “O trabalho conjunto possibilitou construções, trocas e a compreensão das necessidades reais e expectativas das pessoas com deficiência”, finaliza a Especialista em Projetos da Mercur. 

“No Grupo Boticário, apoiamos, valorizamos e respeitamos as diferenças, e acreditamos que tais elementos são as maiores alavancas do crescimento e da inovação. Por isso, esse projeto piloto destaca o papel crucial que a indústria da beleza desempenha na promoção da diversidade e na criação de produtos acessíveis a todos os consumidores, que ocupam posição decisória central em nosso modelo de negócio. Nosso time se dedicou neste projeto, trabalhando de forma atenta e cuidadosa para a criação dos acessórios, de modo a garantir maior praticidade para nossos consumidores que tenham limitação nos membros superiores”, diz Gustavo Dieamant, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). 

Para retirar gratuitamente os acessórios nas lojas indicadas, os interessados deverão acessar o site www.grupoboticario.com.br/acessoriosinclusivos a partir do dia 05 de fevereiro e realizar um cadastro, além de escolher a data, a loja e o horário desejado. Na ocasião, terapeutas ocupacionais estarão disponíveis para receber o público e dar orientações de uso. Os acessórios também serão distribuídos gratuitamente para os colaboradores com limitações nos membros superiores do Grupo Boticário e de empresas parceiras, como a Mercur e Antilhas – empresa responsável pelo serviço logístico de entrega dos acessórios.  

Cadastro  

Lojas de O Boticário e QDB para retirada dos acessórios  

  • Data: 18 de março a 24 de março

Endereços  

  • Loja O Boticário em Belém (PA): Shopping Castanheira: Rodovia BR-316, Km 01 – Castanheira, Belém – PA, 66645-001
  • Loja O Boticário em Brasília (DF): Shopping Conjunto Nacional: SDN, CNB – Asa Norte, Brasília – DF, 70077-900
  • Loja O Boticário em Salvador (BA): Shopping da Bahia: Av. Tancredo Neves, 148 – Caminho das Árvores, Salvador – BA, 41820-020
  • Loja O Boticário em São Paulo (SP): Shopping Bourbon: R. Palestra Itália, 500 – Perdizes, São Paulo – SP, 05005-030
  • Loja Quem Disse, Berenice? em Curitiba (PR): Shopping Mueller: Av. Cândido de Abreu, 127 – Centro Cívico, Curitiba – PR, 80530-000

Sobre a Mercur         

A Mercur é uma indústria brasileira das áreas de saúde e educação, localizada em Santa Cruz do Sul (RS), que completa 100 anos em 2024. Há mais de 15 anos, iniciou uma mudança de cultura organizacional e sua gestão está amparada nos pilares ambiental, econômico, humano e social. Seu posicionamento é traduzido pelo DNA: cocriar o mundo de um jeito bom pra todo o mundo. Para isso, busca construir relacionamentos que valorizam a vida – pessoas, meio ambiente e o planeta. A empresa recriou seu jeito de ser no mundo com o foco nas pessoas: uma gestão mais horizontal e aberta ao diálogo, voltada para práticas responsáveis inspiradas em ESG (Environmental, Social e Corporate Governance). Possui aproximadamente 600 colaboradores distribuídos em duas unidades e uma equipe que atua em todos os estados do Brasil. Por meio da cocriação, desenvolve produtos como borrachas de apagar, colas, corretivos, andadores, bengalas, bolsas térmicas, muletas, joelheiras e recursos de inclusão voltados para pessoas com deficiência. A inovação também está presente na essência da Mercur e para definir estratégias e aumentar a agilidade em projetos mais desafiadores, desde 2022, conta com a Vóka, o Centro de Inovação da empresa. Para conhecer mais, acesse: mercur.com.br 

Livro: A menina que muda de cor

Todos nós temos sentimentos, bons e ruins. e com Helena não é diferente. Porém ela é uma menina que tem um superpoder já que em situações comuns do dia a dia, experimenta várias emoções e sentimentos que a fazem mudar de cor!

Com a consciência do que sente, pode tomar decisões e fazer escolhas gentis e carinhosas consigo e com os outros mesmo depois de experimentar sentimentos desafiadores. Deixando claro o que sente, conta com a empatia da mamãe e com o afeto de alguém inesperado que a ajuda superar uma grande frustração!

Uma história leve, com a qual toda criança pode se identificar, entendendo o que acontece dentro do seu próprio mundo interior. Dessa forma pode-se ainda facilitar o exercicio da comunicação os pais, de modo a trazer para família um relacionamento baseado em amor, compreensão, e empatia. Um livro da Editora Appris/Arteirinha, minha nova parceria.

Por: Laura Moreira Alves Barreta

Braile: A inclusão social como parte de uma cultura de inovação

Sessenta e três sinais formados pela combinação de seis pontos dispostos em duas colunas. Para alguns, é uma gravação em relevo em superfícies que representam palavras, para outros, é a possibilidade de oferecer liberdade e protagonismo para que pessoas com deficiência visual possam compreender, interpretar e se comunicar com o mundo ao seu redor. O braile vai além dos pontinhos, e forma dezenas de símbolos diferentes, com os quais é possível representar letras, números, sinais de pontuação, acentos, símbolos matemáticos, notação musical, entre outros sinais – e sua existência e implementação, ainda tímida, não são o suficiente.

A inclusão deve ser tema central na evolução de qualquer sociedade, e a tecnologia emergiu como uma ferramenta poderosa para quebrar barreiras e criar oportunidades para todos. Em uma era em que a inovação desempenha papel crucial na criação de novos produtos, soluções e experiências, a mesma deve entender essa responsabilidade como inclusiva.

Segundo pesquisa do Grupo de Especialistas em Perda de Visão (VLEG) publicada em 2021, a população com cegueira e deficiência visual deve dobrar até 2050. Diante desse cenário, nós temos que trabalhar para que a comunicação chegue a todos, de maneira efetiva, o mais rápido possível. E como qualquer inovação, o desafio da inclusão requer criatividade, saída da zona de conforto, adaptação de espaços, estruturas, produtos, hábitos e culturas.

Foi a partir do reconhecimento da urgência desses avanços, que surgiu a primeira lata de bebida com braile impresso do Brasil. A água na lata da Minalba, que por si só já é uma inovação, e representa um progresso e uma solução sustentável para o consumo de um bem essencial, possui uma tampa desenvolvida pela Ball Corporation com consultoria da Fundação Dorina Nowill para Cegos, e representa um salto significativo na acessibilidade para as pessoas cegas e com baixa visão. Essa iniciativa não é apenas um avanço técnico, mas um passo essencial na direção de uma sociedade mais equitativa, e reflete o poder da inovação e seu impacto direto na promoção da inclusão social. Com o braile impresso na tampa da lata, o protagonismo do consumo se expande para pessoas com deficiência, que passa a ter autonomia para escolher sozinha o que quer beber.

A acessibilidade não é apenas uma questão de conveniência, mas um direito fundamental. A tecnologia desempenha um papel fundamental ao tornar os produtos e serviços acessíveis a todos, independentemente de suas habilidades físicas ou sensoriais. A água em lata com braile na tampa não é apenas uma inovação na indústria de embalagens, mas uma declaração ousada de que a inclusão não deve ser uma reflexão tardia, mas uma consideração primordial em todos os aspectos do desenvolvimento.

Lata de água em Braile

Além disso, essa colaboração exemplar ressalta como as parcerias entre empresas, organizações sem fins lucrativos e fundações podem gerar mudanças positivas e duradouras na sociedade. Quando o setor privado se alinha com organizações comprometidas com a inclusão, o resultado não é apenas produtos mais acessíveis, mas também um impulso à conscientização sobre a importância da diversidade.

A inovação, portanto, não deve ser vista apenas como um meio para aumentar a eficiência ou reduzir custos. Deve ser encarada como uma ferramenta transformadora capaz de quebrar barreiras e construir pontes entre as pessoas. A água em lata com braile na tampa é um exemplo tangível de como a tecnologia pode ser empregada de maneira criativa e positiva para atender às necessidades de todos os membros da sociedade. À medida que celebramos conquistas como essa, é imperativo que continuemos a incentivar a inovação orientada para a inclusão em todos os setores. Esse é só um passo para uma mudança cultural que encare a acessibilidade como intrínseca a todas as formas de progresso.

Nesse cenário, a lata com braile impresso na tampa é mais do que uma embalagem inovadora. É um lembrete inspirador de que, por meio da inovação e da tecnologia, podemos criar um mundo onde cada indivíduo, independentemente de suas habilidades, tenha a oportunidade de participar plenamente na sociedade. É dar a liberdade de escolha para a pessoa com deficiência do que consumir, sem mediações. Essa é uma jornada na qual todos devemos embarcar, trabalhando juntos para construir um futuro verdadeiramente inclusivo e acessível para todos.

Sobre a Ball Corporation

A Ball fornece soluções inovadoras e sustentáveis de embalagens de alumínio para clientes de bebidas, cuidados pessoais e produtos domésticos, bem como aeroespacial e outras tecnologias e serviços. A companhia e suas subsidiárias empregam 21.000 pessoas em todo o mundo e registraram vendas líquidas de US$ 15,35 bilhões em 2022.  Na América do Sul, a empresa conta com 13 unidades de produção, distribuídas entre Brasil, Chile, Argentina e Paraguai. Para mais informações, acesse www.ball.com e siga o VADELATA – movimento em prol da lata de alumínio, a embalagem mais amiga do meio ambiente – no Instagram e no Facebook.

Release: Edelman – BallBR@edelman.com

10 medidas essenciais para se ter acessibilidade dentro do edifício

Apesar de importantes avanços legais, com adoção de leis e normas técnicas, assegurar que os 18,6 milhões de brasileiros que têm alguma severa dificuldade motora, visual ou de cognição tenham sua mobilidade respeitada, ainda é uma tarefa desafiadora. Especialista no assunto, engenheiro traz orientações em projetos que fazem toda diferença

Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Em números gerais, isso significa que 18,6 milhões de brasileiros apresentam severas limitações de locomoção, de visão e de cognição. É fato que as pessoas com deficiência (PcD) no país conseguiram, nas últimas duas décadas, vários e importantes avanços legais com a promulgação de leis e normas técnicas que buscam promover o bem-estar e segurança dessa significativa parcela da população. No ano 2000, foi promulgada a Lei de Acessibilidade (10.098/2000) que  estabeleceu, em todas as esferas do poder público, diretrizes gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.  Mais recentemente foi promulgada a Lei Brasileira de Inclusão, (13146/15), ampliando o tema.

Apesar dos avanços legais, segundo informa o engenheiro civil Augusto Cardoso Fernandes, que foi coordenador de acessibilidade do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e co-autor do livro “Acessibilidade: 14 profissionais e 1 propósito”, garantir na prática a acessibilidade a todos ainda é tarefa difícil. “Em termos de legislação estamos bem servidos, o desafio fica por conta da implementação”, diz. 

Indo além das calçadas acessíveis, que já são obrigatórias nas cidades brasileiras, a acessibilidade precisa acontecer também dentro dos prédios e apartamentos. Para que isso aconteça, conforme explica Augusto, a construtora deve disponibilizar ao consumidor uma planta adaptada para o apartamento, caso ele necessite de medidas acessíveis. “Hoje nós recomendamos que os projetos sejam desenvolvidos com o desenho universal, ou seja, que já atenda o quesito básico da acessibilidade”, afirma. 

Justamente para aprimorar as medidas acessíveis dentro de seus empreendimentos, a GPL Incorporadora convidou o engenheiro para dar uma consultoria nos canteiros de obras acerca das normas técnicas de acessibilidade. “O objetivo é ajudar a equipe de engenharia a desenvolver o olhar mais apurado para os pequenos detalhes que precisam ser observados para que a acessibilidade se concretize”, informa Augusto, que vem acompanhando a execução dos projetos da construtora.

Além do extenso Know how técnico como engenheiro civil há mais de 22 anos, Augusto Cardoso traz também o ponto de vista de quem sente na pele os desafios de se locomover livremente e com segurança. O  engenheiro é cadeirante desde 1992, em virtude de um acidente enquanto praticava judô. “Um pequeno desnível, um grau de inclinação a mais na rampa, a falta de um corrimão ou uma porta mais estreita fazem diferença no dia a dia de quem precisa da acessibilidade”, expõe.

Com base no conhecimento técnico e na sua vivência, o engenheiro Augusto Cardoso lista, a seguir, dez medidas relativamente simples, mas que tornam realmente eficaz a acessibilidade dentro dos prédios residenciais e comerciais. Confira:

1 – Rampas 

Com o objetivo de permitir a entrada de moradores e passantes a um prédio, as rampas  são de extrema importância. Levando em consideração que a sua utilização é essencial para pessoas em cadeira de rodas e com mobilidade reduzida, se faz necessário uma inclinação e largura adequadas. Segundo observa Augusto Cardoso, o ideal é que as rampas tenham uma inclinação entre 5% a 8,33%.

2 – Corrimãos

As barras laterais de apoio para as mãos são imprescindíveis nas rampas e escadas. O ideal é que haja duas barras, uma a 70 centímetros de altura, que irá atender pessoas com baixa estatura, crianças, cadeirantes; e a outra com altura de 92 centímetros, para atender pessoas mais altas.

3 – Piso tátil 

Imagem ilustrativa
Reprodução: Freepik

Também conhecido como placas com relevos fixadas ao chão, o piso tátil tem por finalidade alertar ou guiar o percurso de pessoas com deficiência visual. Dentro de um condomínio, o piso tátil de alerta é o mais utilizado e esse meio de sinalização deve estar instalado em todas as áreas onde há algum desnível entre pisos, como no início e no final de escadas e rampas e em frente à porta de elevadores. 

Nas calçadas, são utilizados tanto o piso tátil de alerta quanto o direcional, que servem para mostrar um caminho seguro sem obstáculos. Vale ressaltar que, apesar de ser voltado para pessoas com deficiência visual, as cores dos elementos importam. “A maior parte das pessoas com deficiência visual tem um percentual baixo de visão.  A existência de sinalização tátil com cores contrastantes com o piso existente ajuda a identificá-los e inibe acidentes, enquanto quem tem a perda total da visão, utilizam as faixas em alto-relevo como guia promovendo mais autonomia”, salienta o engenheiro.

4 – Largura dos corredores

Seja nos espaços internos ou externos de um edifício, os corredores devem ser projetados para atender, de forma confortável, o fluxo de pessoas que ali residem ou frequentam. Para corredores com extensão de até quatro metros, onde passa apenas uma pessoa por vez, as dimensões devem ser de 90 centímetros de largura. Já para permitir a passagem de uma pessoa e uma cadeira de rodas juntos, os corredores devem ter dimensões de 1,20 metros de largura, porém, neste caso, a cadeira de rodas não conseguirá fazer um giro para retornar no mesmo corredor. 

O ideal é um corredor com largura de 1,50 metros, que além de permitir a passagem de duas cadeiras de rodas ou dois carrinhos de bebê, garante que a pessoa consiga fazer o retorno no mesmo corredor.  “Isso permite um fluxo de pessoas e uma facilidade maior de circulação para todos, em especial aquelas com deficiência  ou com mobilidade reduzida, o que inclui idosos, gestantes, obesos e mães com crianças de colo”, pontua Augusto.

5 – Medidas das portas

Para assegurar uma passagem segura para cadeirantes, segundo o engenheiro, as portas devem ter, ao menos, 80 centímetros de largura. Vale lembrar também que na lateral da porta deverá existir um espaço adicional de parede com 60 centímetros caso a abertura seja para dentro (puxando), e 30 centímetros quando ela é aberta para fora (empurrando). “Se não há este espaço, a cadeira de rodas ficará em frente ao vão livre da porta, sem espaço para puxá-la ou empurrá-la, dificultando muito  a abertura”, explica Augusto.

6 – Desníveis entre ambientes

Um dos grandes desafios da acessibilidade é conseguir garantir um desnível máximo de 5 milímetros entre os ambientes. Você não leu errado, eu disse mesmo meio centímetro. Esse ai é o valor que pode ser deixado entre os ambientes sem que se faça nenhum tratamento. Mas aí vem outras duas variáveis que devem ser levadas em consideração e que também impactam muito na edificação. 

A primeira variável é a água. Isso porque, 5mm não é o suficiente para impedir que a água circule de uma ambiente para outro, principalmente naqueles locais que recebem a chuva diretamente nas portas. Sendo assim, a solução antes apresentada era elevar os trilhos das portas que, em contrapartida, inviabilizam a acessibilidade. 

A outra variável é o vento, ou melhor o barulho que o vento provoca ao passar pelos frisos das portas. Para atender ambas as variáveis, a GPL Incorporadora optou pelo uso das soleiras inclinadas. Elas são soleiras comuns instaladas com uma inclinação que pode, inclusive, ter meio centímetro na borda no ambiente mais baixo.

7 – Alcance visual

Uma das principais frustrações de um cadeirante e pessoas com baixa estatura é não poder apreciar a vista estando em frente a uma janela. Contudo, de uns tempos para cá esta frustração tem diminuído gradativamente, pois as janelas estão sendo especificadas com tamanhos maiores e que contemplam também uma parte mais baixa, o que permite uma melhor visualização de ruas, parques, enfim, as mesmas coisas que uma pessoa em pé consegue observar.

8-  Sinalização

Em todos os ambientes de uso comuns é importante que a sinalização não apenas identifique o ambiente tais como salão de festas, sanitários, brinquedoteca, sauna, mas também tenha uma atenção na escolha das cores, tamanho de letras, que existam pictogramas associados e também tenham o braile. Vale lembrar que estas placas têm que estar instaladas mantendo uma padronização de altura e posição para que seja facilmente identificada pelas pessoas, inclusive as com baixa visão ou cegas.  

9 – Brinquedotecas

De acordo com o engenheiro, ainda é muito recorrente a aplicação de mobiliário com quinas, tomadas baixas e pendentes que a criança consegue alcançar a lâmpada. “Eu tenho orientado as construtoras a mudarem estas práticas porque colocam a criança em risco. A acessibilidade também se preocupa com estas medidas de segurança”, diz Augusto.

10 – Banheiro acessível

Espaços mais largos para a manobra da cadeira de rodas, instalação de barras de apoio e posicionamento adequado do vaso, lavatório, acessórios e descarga, são intervenções essenciais em banheiros. Augusto explica as normas de acessibilidade: a altura da descarga deverá estar a um metro do chão. Já a respeito do lavatório, o espaçamento entre a parte inferior ao piso, deve ser de, no mínimo, 65 centímetros sendo que o ideal seria de 73 centímetros, para que cadeirante consiga encaixar sua cadeira embaixo, na hora de usá-lo. 

Além disso, é imprescindível ter um botão ou campainha de emergência, para ser acionado em caso de acidentes. É necessário ainda ter um porta-objetos e um cabide fixados entre 80 a 120 centímetros para servir como apoio para as bolsas, mochilas e acessórios usados pelas pessoas.

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  • Editora ‏ : ‎ Cultrix; 1ª edição (2 novembro 2023)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 344 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 6557362763
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6557362761
  • Dimensões ‏ : ‎ 16 x 1.8 x 23 cm